A Aromaterapia como uma ferramenta para desenvolver a tua autoconfiança

O uso de plantas aromáticas como medicina remonta a 2800 AC. Documentos escritos no tempo em que as pirâmides do Egito estavam a ser construídas referem o uso de incenso (frankincense) e mirra para uso cosmético, mas também para terapêutica médica, por exemplo em casos de rinite alérgica. Para além do Egito, outros países com história antiga de uso de plantas aromáticas como medicina herbal incluem a China, a França, a Grécia, a Índia, o Iraque, a Suíça, o Tibete, a Inglaterra e os EUA. 

No entanto, a Aromaterapia como a conhecemos hoje, só foi reconhecida em 1937 na França pelo químico Rene-Maurice Gattefossé. 

A Aromaterapia é uma terapia holística que usa óleos essenciais puros para promover bem-estar físico (aromaterapia clínica) e mental (psicoaromaterapia). 

E afinal o que é um óleo essencial?

É um extrato natural volátil muito concentrado presente nas plantas, que contribui para a sua defesa contra predadores, atração de insetos polinizadores, hidratação e comunicação.

O óleo essencial é um composto lipossolúvel que contém uma variedade de compostos químicos aromáticos, e que por isso deve ser utilizado sob orientação de um profissional qualificado devido a potenciais contraindicações que possam existir. 

As suas propriedades variam de acordo com a espécie botânica e local da planta do qual é extraído. Pode ser proveniente das pétalas (jasmim, óleo essencial de rosa), cascas de frutos (bergamota, laranja, limão), raízes (vetiver), cascas de árvores (canela, sândalo), resinas (mirra, incenso), folhas (petitgrain, alecrim) ou sementes (cominho).

Quando se fala em Psicoaromaterapia refere-se ao uso de óleos essenciais dirigidos para questões psicológicas, ligadas ao emocional. A via de utilização de eleição na psicoaromaterapia é a inalação, com atuação do óleo essencial no sistema límbico, através da propagação do sinal pelos neurónios olfativos. O sistema límbico é um conjunto de estruturas cerebrais que incluem o hipocampo, o córtex pré-frontal, o núcleo accumbens, o tálamo, o hipotálamo e outras estruturas envolvidas na regulação de emoções, memória, comportamento, motivação e aprendizagem. Por isso, alguns exemplos do uso da psicoaromaterapia incluem o alívio do stress, ansiedade e depressão. 

Por atuarem ao nível do sistema nervoso, os óleos essenciais podem ajudar a elevar a autoconfiança de várias formas, dependendo de qual o motivo subjacente à falta de autoestima.

O óleo essencial de bergamota pode ser uma boa opção para ajudar a aumentar a confiança quando a raiz do problema é a insegurança ou timidez, uma vez que ajuda a pessoa a expressar as suas emoções. 

Por outro lado, naquelas situações em que parece difícil viver no aqui e no agora e existe demasiado foco e preocupação com o futuro, o óleo essencial de cedro pode ser uma melhor escolha já que este parece acalmar a mente (por potencial ação ansiolítica através de modulação do sistema dopaminérgico) e trabalhar a tolerância. 

Melhorar o humor pode também elevar a confiança e para isso nada melhor do que óleos essenciais cítricos, como laranja ou limão. 

Os óleos essenciais de alecrim e sândalo trazem clareza mental, potenciando a concentração e a memória, ajudando por isso a aumentar a autoestima e a confiança.

Cada caso é um caso, e merece ser visto com uma perspectiva integrativa.

Na consultoria em grupo AromaFlow abordamos estes e outros casos em que a Aromaterapia pode ser aplicada para elevar a confiança e o poder feminino. Se gostavas de saber o que melhor se aplica ao teu caso particular, inscreve-te na lista de espera e vamos trabalhar juntas!

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